terça-feira, 31 de agosto de 2010

Nutricionista Day

Ainda não exerço a profissão
Não me formei no curso de Nutrição.
E tudo bem que eu ainda nem passei no vestibular.
Mas sou nutricionista de coração. Desde que resolvi que seria. 

P.S: para relembrar quando tudo começou clique aqui.

domingo, 29 de agosto de 2010

O cara do supermercado - parte 1

Procura-se: cara do supermercado

Na segunda feira, era o dia de ir no supermercado. Minha mãe queria ir sozinha. Meu pai achava que a minha irmã deveria ir junto. Minha irmã só vai se eu for. Então fomos nós três.
E como todo dia de ir no supermercado é animador, o dia mais legal do mês, eu fui do jeito que eu estava quando cheguei do cursinho: calça jeans, uma bata indígena  preta com mangas balonê que eu adoro, mas eu sei que particularmente é brega, havaianas e como eu estava com os meus cachos naturais, já estava cansada deles na minha cara (porque a minha mãe cortou as pontas! e agora ela está mega curto) e prendi num rabo de cavalo. Até porque né, eu não ia encontrar o meu príncipe encantado no supermercado - Na hora, eu não cogitei na hipótese de Curtis Stone aparecer por lá numa edição brasileira de Chef à domicílio- e fui.
Pouco depois de chegar no enfadonho mercado, quando já estava quase me atirando do cima das estantes ou me envenenando com algum produto de limpeza, quando a minha irmã vê uma cara que era o nosso número (o ruim de ter uma irmã com diferença de idade de 4 anos é esse) e ai me alerta para dá uma olhada.
Depois de ter descobrido que ele era realmente o meu número (loiro, de roupa social e cabelo comprido liso! - embora eu ache os morenos muito mais bonitos, esse era realmente charmoso.), com uma boa investigadora que sou, comecei a sem querer a andar na mesma seção que ele estava, para dar um encontrão, puxar assunto e o deixar mais a vontade para ele me pedir em casamento, vocês sabem, né? Como a minha mãe estava andando vagarosamente pelas seções e ele, que tinha chegado um pouco depois da gente, já tinha nos ultrapassado. 
Comecei então a pegar as coisas mais rápido e tal, e a minha deu um chilique: 
- Tá vendo T., porque eu não gosto de trazer sua irmã ao mercado? ela só pega besteira e não olha as coisas direito.
Já desistindo de procurar por ele e voltando ao mar de tédio que eu me encontrava, pensei até em voltar a empurrar o carrinho com a barriga, apoiando os braços e quase todo o corpo nele, mas a minha irmã não deixou, porque essa era a tarefa menos tediosa dela, então eu continuei a procurar as besteiras para  enfiar no carrinho sem que a minha mãe percebesse.
Quando estava pegando biscoitos paulistas despercebidamente, ele estava lá, ao meu lado pegando bisnagas ou pão de forma, não sei ao certo por que estava tendo uma crise do tipo "O que eu faço agora?". Na verdade eu tive essa crise várias vezes, só que quando eu estava com a minha irmã eu falava alguma coisa do tipo "Será que eu compro isso? tá mais em conta que tal coisa, é só ver o volume e o preço e ver se compensa comprar e tal". Linda nerdice! O que eu sou? uma analista financeira?
E, depois nos encontramos novamente na seção de frios, quando eu estava surrupiando pro carrinho duas lasanhas. Nem ia poder puxar assunto, o que eu iria falar? 
- Oi, começo a dieta na segunda, que droga hoje é segunda, começo na terça então.

/livro, o resto da história eu conto para vocês amanhã, crianças. Mas já aviso, essa não é uma love story




quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Quereres

Queria que a minha vida fosse um fim de tarde ensolarado com os amigos;
Queria que a minha vida fosse aquelas aventuras clichês da sessão da tarde e aqueles filmes suavemente românticos que nos fazem suspirar e sorrir o tempo  todo;
Queria que a minha vida fosse que nem carrossel, embora eu desse mil voltas, ainda sim iria querer a volta mil e uma. E duas. E três...
Queria que a minha vida fosse um dia de compras, que embora seja cansativa, seja recompensado no fim do dia  quando você olha para o tanto de coisas novas que você mal ver a hora de usar;
Queria que a minha vida fosse uma viagem emocionante, uma explosão de coisas novas;
Queria que a minha vida fosse aqueles chick-lits de 800 páginas, que a gente começa a ler e não quer parar. E, quando chega ao ápice da história, vamos até o banheiro lendo, só para saber o que vai acontecer;
Queria que a minha vida fosse chocolate;
Queria que a minha vida fosse um abraço apertado;
Queria que a minha vida fosse um beijo apaixonado;
Um beijo roubado;
Um dia de chuva;
Uma brisa;
Um sol.
Encontros marcados e situações inesperadas.
De certo a pessoa que disse que a vida era feita de pequenas coisas, não sabia o quanto o mundo era grande.


E por certo, queria encontrar um cara desses, com um sorriso assim ao me ver.
Mas são só quereres.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Férias

Eu, lançando todo o meu charme como A garota da vitrine

Volta e meia me pego comprando um livro ou outro, seja nos sebos da vida ou nas livrarias do shopping. Sempre que eu tenho um trocado no bolso e encontro um livro que seja de menor ou igual valor, compro como se fosse uma liquidação do último par de Laboutin originais do mundo. O problema é que eu adoro comprar livros, mais do que lê-los, é mais uma questão sub-consciente de que eu tenho que ter um biblioteca. E geralmente, quem tem uma biblioteca nunca leu todos os livros que lá se encontram né? (Se alguém tem uma biblioteca e leu todos os livros, por favor não me desmintam!).
Ontem mesmo, sem poder, comprei a coleção completa do "Guia Mochileiro das Galáxias" porque estava em promoção, ninguém queria me dar e eu precisava ter!
Enfim, como sempre ando com um livro (para o caso de precisar seguir alguém e não querer ser vista, ai vocês sabem sento e finjo que estou lendo ) eu estava levando faz dias na minha bolsa Férias da Marian Keyes, e já tinha começado ler ele há meses, embora eu não tivesse passado da página 40, porque a preguiça e a falta de tempo eram muito maiores do que as 559 páginas do livro que tinha para ler.
Só que semana passada, logo depois que perdi o meu emprego de sucesso, meu pai ficou com pena de mim e me chamou para trabalhar na banca de revistas dele, vendendo doces, recargas para celular, tirando xerox, sorvetes e alegria para todas as pessoas feias da fila (na verdade, eu meio que suspeito que ele ficou com uma pontada de ciúmes do fato de alguém me achar proveitosa para trabalhar) e até livros - e no segundo dia de trabalho eu já tinha pedido para ele o livro "Orgulho e Preconceito" da Jane Austen porque a capa era de tecido como aqueles livros antigos e ele me deu no lugar do outro livro que ele tinha me dado chamado "A cura de Schopenhauer" que eu estou morrendo de vontade de comprar de novo, mas não tinha tanta chances concorrendo com um livro da Jane- e, como na maior parte do tempo, eu não faço nada mesmo (embora às vezes eu finjo que estou limpando a vitrine ou arrumando as revistas, para aparentar que meu trabalho é duro e conferir se tem algum cara gato que valha a pena lançar o meu charme) estou lendo realmente Férias, que eu ganhei de um amigo ano passado de aniversário, quase que sem parar das 8h às 17h porque além do livro ser grande e não acabar nunca, ele é realmente engraçado e tudo mais. E, mesmo levando as minhas apostilas e livros para continuar estudando pro vestibular/concursos públicos, depois de quinze minutos lá estou lendo a história da Rachel e me perguntando quando é que ela vai perceber que é uma viciada em drogas e me perguntando se ela vai ficar com o Luke ou com o Chris.
Devo terminar de ler o livro amanhã ou depois e devo também culpar o meu amigo por ter me dado um livro tão bom e agora eu estou doida para ler "Casório?!" de mesma autora e me perguntando se vou ter que arrumar outro amigo para me dar esse livro.
Nota de rodapé: Todo dia um mendigo-viciado-em-drogas me pergunta sobre o livro, quem é autora e sobre o que se trata o livro, eu sinto que ele achou que era uma indireta minha para ele quando disse que se tratava de uma mulher que ia para um centro de reabilitação para toxicômanos e começava a se livrar dos vício.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Sobre o meu trabalho de um dia só.


O resultado do vestibular ainda não saiu. A previsão é que saia até o final de agosto o resultado.
Enquanto isso eu tento tocar a minha vida, eu até arrumei um emprego que era perfeito para mim numa lan house que durou só um dia!
Era assim, eu trabalharia tirando xerox, recarregando cartuchos, monitorando a internet e enquanto isso podia ficar lá fazendo o que quisesse na internet (eu ia passar o dia vendo filmes e tal). Só que ai, no meio do dia, o chefe chega e diz que vendeu tudo. Eu fiquei uns 3 minutos sem reação e depois fiz uma cara de "O quê? como? não é possível!" e foi assim que acabou a minha carreira meteórica de recepcionista de lan house. Será que dá para colocar isso no currículo?
Então, no fim de semana fui fazer a prova para o concurso de bolsas do Exatas. Porque preciso me garantir né? minha vida muda de rotina  mais do a Lady Gaga muda de figurino. E na segunda, quando fui corrigir o gabarito vi que ao invés de bolsa de estudos eu ia era ficar devendo pro cursinho.
Então, como umas das últimas tentativas, resolvi criar um video para a promoção lá do cursinho. O video mais votado ganha. O problema é que as votações acabam na sexta e tem gente que tem mais que 500 votos. Ou seja, preciso que vocês leitores, meus amigos, meus pais, meu gato, meus vizinhos e todo mundo que tiver internet votem para que eu tenha chance! 
Thamy, como eu te ajudo?
Simples, você se cadastra no site do cursinho (é mais rápido do que colocar uma pipoca para estourar no microondas!): Os mestres querem saber. E depois de cadastrar é só logar e votar nesse video aqui: Estude no Exatas! Como diria um professor lá do cursinho "É mais fácil do que beijar na boca!". 
Tá, talvez beijar na boca não seja tão fácil. mas vocês entenderam né?
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