quinta-feira, 29 de julho de 2010

Motorista

Virar para a direita? qual lado é a direita?

Faz duas semanas que eu comecei as minhas aulas de direção. No primeiro dia, achei que dirigir era a coisa mais fácil do mundo era só trocar as marchas e girar o volante (a verdade é que eu achava que estava dirigindo, mas quem estava dirigindo mesmo era o instrutor - me senti traída depois que descobri a verdade). Depois quando eu comecei a pegar mais o controle do carro e sair no trânsito, que tinha que mudar de marcha  olhar o retrovisor mudar de marcha ligar a seta mudar de marcha frear apertar a embreagem toda apertar metade da embreagem e...(deixei sem as vírgulas para vocês lerem rápido e sentir a pressão de ter que pensar em fazer tudo isso em um curto espaço de tempo). Eu nunca sei se escuto o instrutor ou os meus pensamentos. E se eu escuto o instrutor, eu não lembro de continuar controlando o carro e se eu não escuto o instrutor, eu continuo errando. Se eu escutar o instrutor e prestar atenção no carro eu não entendo nada do que ele fala. 
Daí que depois de algumas aulas eu chego arrasada em casa, achando que dirigir é muito chato e que eu não tenho coordenação motora e psicológica para isso. Quero me afogar nas cobertas, ligar a tevê e comer até não passar na porta.
Tem outros dias, que dirigir é emocionante, quase que uma aventura. Consigo mudar de marcha, lembro de soltar a embreagem devagar, mudar de marcha, pisar no freio, dar seta, mudar de marcha, olhar no retrovisor e até ultrapassar! Quase que me vejo saindo da aula de direção e estrelando o filme "Crossroads" (para quem não lembra é aquele filme que a Britney Spears viaja com as amigas para realizar o sonho de cantar ou alguma coisa do tipo). Anyway, quando chego em casa toda feliz  me dá uma vontade de me jogar na cama, assistir uns filminhos e comer pipoca com brigadeiro. 
Enfim, dirigir não é o fim do mundo. Se a Paris consegue...


PS: Os comentários ficam agora do lado esquerdo. Ou é o direito? - Abaixo daquele gif escândalo.


terça-feira, 20 de julho de 2010

E agora?

Thamy, curtindo férias pós-vestibular

Sabe quando tem uma festa de casamento, um aniversário ou algum evento que você mal vê a hora de chegar? passa horas planejando o que vai vestir, o que vai fazer e conversa o tempo todo sobre isso e então, quando chega o dia tão esperado, você acorda parecendo uma bateria, faz mil e uma coisas, começa a chorar se a roupa fica um pouco amarrotada ou alguém fala que sua roupa está "meio assim" fazendo uma cara quem chupou limão. Então, depois começa a brigar com todo mundo, fala que não vai mais e no fim acaba indo. Depois que o evento acontece fica aquela sensação de "foi só isso" ou fica sentindo o vazio, já que agora você não tem que planejar, imaginar como vai ser ou fazer mais nada, por que o evento já foi (e nem foi do jeito que você pensou). Acabou.
É assim que eu estou me sentindo pós-vestibular. Acordei ontem e não tinha mais a preocupação de ir pro cursinho, de preparar a minha marmita, de passar o dia lá, não precisava  abrir os livros, nem precisava imaginar como seria a prova, nem nada. Eu não tinha nenhuma preocupação e isso me bateu uma sensação de vazio.
No sábado foi o primeiro dia, passei a manhã terminando de ler um livro sobre literatura brasileira e quando deu o horário minha mãe me levou ao local de provas. Só por precaução, fiz a fiscal de provas olhar de cadeira por cadeira para saber se tinha algum concorrente ( eu tenho um ótimo poder persuasivo) e quando descobri que estava tudo limpo, fiquei mais calma. Sempre fico tranquila nas provas, só que dessa vez eu acho que fiquei tranquila demais, que quando faltavam apenas 5 minutos para o final da prova eu descubro que tinha duas páginas inteirinhas que eu nem tinha lido. O tema das provas era vida e morte, e na hora que eu li boa parte da prova, realmente quis me matar. E o tema da redação parecia ter sido escolhido por um zen budista bêbado:
"O cotidiano, considerada a dualidade vida-morte, pode ser um espaço de criação ou de cópia"
Saí completamente arrasada no primeiro dia, fiquei deprê e até pensei em ouvir Cine e Restart (é só para vocês terem uma ideia de como eu estava mal!).
No segundo dia então a situação ficou pior, meu corpo estava todo dolorido em decorrência da minha queda da escada na sexta-feira que foi tipo assim e tudo bem que na hora que eu cheguei no fim da escada a primeira coisa que eu pensei era em como eu ia fazer a prova com as pernas ou o braço quebrado. Enfim, no segundo dia eu fiz todas as questões que eu sabia e não tinha dado nem 20 (a prova tinha 150 questões).
Enfim, a oração de vocês é muito forte, mais de 3000 pessoas faltaram o vestibular, se 221 destas pessoas marcaram Nutrição, eu já passei! Que tal, agora todo mundo orar para eu arrumar um namorado eim?


sábado, 10 de julho de 2010

Uma semana para a Prova


Thamy uma semana antes do vestibular

Não vou enganar vocês: estou nervosa. Principalmente porque sem querer fiquei sabendo da concorrência do meu curso essa semana. É assim, no meio do ano a concorrência no vestibular é bem menor do que os vestibulares no início do ano, mas esse ano a demanda de vagas por curso caiu consideravelmente, inclusive do meu, mas para ter uma ideia, o meu é ainda maior do que a demanda dos cursos das pessoas que estudam comigo, tirando é claro medicina e direito.
Sei que tenho chances de passar, considerando que meus 221 concorrentes diretos podem ter aproveitado esse mês para assistir os jogos da copa, viajar de férias ou sem querer fiquem com dor de barriga no dia da prova, eu tenho chances. Eu acredito em mim.
Então, até dia 19, que eu volto  aqui para contar como foi a prova em riqueza de detalhes. Ah, quero 221 comentários de "Boa sorte" ou coisas parecidas e animadoras de coisas que podem acontecer com os meus concorrentes.

Um beijão, 
da Thamy 
(que está imaginando como será a vida pós-vestibular)

P.S: O gato do post abaixo é meramente ilustrativo, embora esteja pensando em arrumar uma fantasia igualzinha pro Louie. Só que de sapinho ♥

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...