quinta-feira, 27 de maio de 2010

Sobre os impactos que causamos no mundo


É assim.
É estranho falar de tantas coisas com pessoas estranhas, que provavelmente nunca irei conhecer, muito menos imaginar quem sejam, mas que em algum lugar carregam um pouquinho de mim, do que eu fui e das minhas idéias (mesmo que elas sejam um bocado idiotas e nada úteis). Eu sei que provavelmente que há alguém que fala de mim mais do que as pessoas que comigo convivem, por que é isso que nós humanos fazemos.
É como escrever um livro, você passa um pouquinho de você para o papel e nunca irá ter uma ideia de quantas pessoas leram. Muitos escritores, poetas e filosófos morreram sem saber ou sonhar que um dia seriam lidos. Tipo as irmãs Brontë, que passaram boa parte da vida achando que os textos e versos que compunham jamais seriam publicados ou sequer lidos. Tiveram que publicar sob pseudônimos, receberam várias críticas e hoje são considerados clássicos da literatura inglesa.
As palavras podem de fato mudar o mundo. Desde pequenas coisas a gigantescas transformações. A carta de Einstein para o presidente americano Roosevelt alertando sobre a Alemanha estar pesquisando sobre a fissão nuclear (ou seja, desenvolvendo uma bomba atômica) mudou o mundo, Einstein possivelmente não conheceu as pessoas que morreram nos atentados em Hiroshima e Nagasaki, e nem conheceu as pessoas que hoje se sentem obrigadas a estudar as sua teorias e nem tinha ideia do que isso poderia causar. Algumas palavras em um papel.
Não tenho ideia de quantas transformações eu fiz, pequenas imagino eu, mas acho que só o ato de nascer já é causar um grande impacto no mundo, então ninguém é qualificado para dizer que é insignificante no mundo.
Se um livro ou uma carta parecerem coisas difíceis demais para você, pense no impacto que pode causar as simples palavras "Eu te amo". 
É isso.




quinta-feira, 20 de maio de 2010

O que restará da Copa do Mundo agora?


Na copa de 2006, eu adorava ir para a casa dos meus amigos assistir os jogos do Brasil e ficar rindo e me divertindo com eles a cada gol. Mas, a realidade é que eu adorava mesmo era assistir os jogos da Alemanha, e torcia para que eles fossem para a final com o Brasil, só para ter mais jogos deles. O motivo pesa 80 quilos distribuidos em um metro e oitenta e nove. 
Camisa 13 da seleção alemã, me chamou a atenção nem sei porquê ( estava procurando umas fotos dele para ilustrar o post e ele não é nada fotogênico..) enfim, eu adorava brincar com uma amiga que na copa de 2014 eu conheceria ele, e ela o Cristiano Ronaldo (ainda bem que o Ballack não me decepcionou desse jeito). Quando a copa de 2006 acabou, eu mal podia esperar para chegar 2010 logo! Cada ano passou se arrastando...
Bem, as vésperas da copa, minha amiga do cursinho (é que todo mundo que convive comigo - não necessariamente se me conhece ou não- sabe que eu morro de amores pelo Ballack)  me conta uma péssima notícia: o dito cujo resolveu sofrer um acidente e não vai mais a copa! 
Ballack amor, quatro anos para se machucar, e você resolve se machucar faltando MENOS DE UM MÊS para a copa?? 
 Agora, não me resta mais nada a não ser achar outro jogador bonito para torcer na copa, já que não encontramos belas espécimes masculinas no futebol da seleção brasileira. Alguém tem um álbum completo da copa para me emprestar?

sábado, 15 de maio de 2010

Carta para um velho amigo




Querido papai noel,


Tenho algumas coisas para lhe falar, e não posso esperar chegar o natal. 
  • Só porque eu tenho que estudar, o mundo resolveu que me quer levar para sair. Se eu tivesse nada para fazer, provavelmente ninguém me chamaria para sair.
  • Talvez, se eu morasse longe do novo vizinho bonito, eu o visse mais do que morando no mesmo prédio.
  • Porque até hoje, com milhares de invenções inúteis, não inventaram a pílula do conhecimento?
  • Porque toda vez que eu penso em fazer um post, minhas idéias somem? e quando estou longe do computador as minha idéias voltam?
  • Tenho 199 seguidores, só porque falta 1 para os 200 ( e 801 para mil) ninguém mais vai querer seguir o blog.
  • Falta muito pro natal?
Com carinho, 
Thamy

domingo, 9 de maio de 2010

A vida e a as aventuras ao lado da melhor mãe do mundo

Tenho que confessar: ela não é a melhor pessoa do mundo.


Ela vive se contradizendo, fazendo as coisas que ela fala para mim não fazer, fura fila no supermercado (e me mata de vergonha por isso), vive mudando os móveis e as coisas de lugar, (o que me irrita muito  já que eu nunca sei onde fica nada aqui em casa), e ela age feito uma criança quando quer uma coisa, orgulhosa como só ela é, adora fazer birra e pirraça. Se diverte me irritando de propósito.
Ela adora trocar de celular o tempo todo, ou comprar sapatos freneticamente. Agora, resolveu que não quer mais essas tarefas de mãe (tipo lavar minhas roupas, arrumar o meu quarto, fazer o meu almoço, me amar e me dar carinho...qual é a graça de morar com a mãe e não ter mordomias? nenhuma!).
Viver com ela, é se acostumar a chegar no lugar que deveria ser sua sala, e ver um pequeno salão cheio de mulheres desconhecidas se arrumando e tricotando todos os dias. É ir procurar o açúcar na vasilha de vidro em cima do armário da pia e descobrir (depois de 3 horas abrindo e fechando portas do armário) que agora tá na vasilha verde debaixo da pia. É viver ouvindo ela reclamar de você para todo mundo quando ela tá com raiva porque você não fez o café..aliás, viver com ela é voltar pra casa mais cedo só porque ela quer tomar café feito na hora EM CASA (ela diz que nem é viciada, mas toma café 4 vezes por dia todos os dias desde que eu me entendo por gente). É  vê-la linda e loira na sua blusa novinha que você nem usou quando ela vai te buscar no curso a noite.
Com o tempo você acostuma com ela reclamando que você tem que arrumar um namorado, falando "você vai sair com essa roupa?" olhando para a minha roupa toda comportada-desleixada-não-tô-nem-aí que eu passei horas escolhendo.
Por que o que faz uma mãe ser especial, não é o conjunto de qualidades que ela possui, mas sim os defeitos. Esses são imprescindíveis para quebrar a monotonia da vida, que séria um tédio se tudo fosse perfeito.
Te amo, mãe!

sábado, 1 de maio de 2010

Sobre os vizinhos...

Desde que me mudei para uma casa de um pequeno prédio de três andares, há exatos um ano e pouco, eu e minha irmã desejamos que só por acaso, algum vizinho bonito e solteiro se mudasse para algum dos apartamentos de cima.
Para o nosso azar, mudou uma família com dois filhos adolescentes e uma mulher solteira com filho pequeno, para o segundo e o  terceiro andar respectivamente.
A família do meio, vive aqui até hoje. É recheada de churrascos na semana e lanches durante a madrugada, brigas constantes e posso dizer que a cada jogo do flamengo aprendo uma porção de xingamentos novos para o meu vocabulário (para o caso de precisar). A vizinha, faladeira que só ela, tem uma voz estridente e passa o dia a rir ou a reclamar.  O filho adolescente adora ouvir rap,  entre outras modas de guangue de rua, na maior altura. Sabe, como é, não basta ouvir para si, todos tem que saber que ele está escutando.
A mulher solteira, era mais legal, embora adorasse cantar Calypso e gritar com o filho pequeno, ela quase não era tormento (comparado aos vizinhos do meio) e eu convivia muito bem com ela. Até que ela resolveu se mudar.
Então depois de um mês e constante visitas de potenciais moradores, um casal de namorados se mudou para cá. Pelo que pude perceber, meio que de longe (e com o pequeno grau de miopia) ele até que é bonito (preciso checar de perto).
Até que, nem um mês depois deles se mudarem para cá, eles brigaram e ela foi de volta para a casa dos pais e adivinha quem está solteiro lá em cima: sim, o vizinho.
Por via das dúvida, agora eu só vou no quintal com o cabelo arrumado e devidamente bem vestida.

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