sábado, 27 de fevereiro de 2010

Cartas de Amor


É duro somar todas as horas que penso em você e pensar que você não pensa nem um décimo em mim todos os dias. É difícil viver cada instante da minha vida pensando em como seria estar abraçado com você na sacada da nossa casa olhando para o céu, numa tarde de um sábado qualquer, sentindo o tecido da sua blusa de frio encostar na minha pele, fechar os olhos e sentir o cheiro do seu inconfundível perfume tão doce e ouvir apenas o canto dos pássaros e o bater do seu coração.
Lembro constantemente dos dias que acordava cedo e me arrumava toda (boba) na esperança de que você reparasse em mim. Geralmente você reparava, mas os comentários eram sempre de como o meu cabelo estava alto ou sobre qualquer coisa assim. Você sabia me deixar envergonhada, me citava como exemplo nas conversas e eu era particularmente muito mais desastrada do que já sou perto de você. Você me faz me sentir boba, não que eu já não seja, mas sou muito mais quando estou com você.
Queria tentar te esquecer, mas quanto mais penso nisso, mais penso em você. É inevitável. Mas machuca aqui dentro quando eu penso que você está com outra, muito melhor do que eu, que talvez te complete na proporção exata das suas necessidades, que te conhece bem e não sofre de um amor dado a idealizações, coisa que eu sei que faço bem.
Me machuca também quando não responde as minhas cartas, quando fico na soleira da porta, esperando notícias suas na minha caixa de entrada, mas você não faz nem caso de mim e eu  fico vendo o tempo passar a espera de apenas um oi ou um suspiro e um dia, talvez eu é que não me lembre mais de você.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Sobre livros de auto-ajuda


Resolvi que de agora em diante eu sou leitora de livros de auto-ajuda. Sei, que eu mais que ninguém achava esse tipo de livros motivacionais uma furada e que não me levariam a lugar nenhum. Mas provavelmente não vão mesmo. Mas a questão é que eu não consigo me resolver sozinha e não tenho tempo e nem dinheiro para começar terapias com uma psicóloga e eu cansei de ficar repetindo os meus problemas no blog, pros meus vizinhos, para a atendente da padaria, para a senhora na fila do banco e até para o meu cachorro (tá, eu não tenho um cachorro, mas se eu tivesse estaria lá abraçando ele e perguntando o que fazer com a vida). E no fim, ninguém nunca tem uma resposta meio certa, ninguém sabe o que dizer ou cada um faria as coisas de uma forma diferente, ai eu fico com dúvidas maiores e nunca dá em nada.
Então eu resolvi partir para os livros de auto-ajuda, que podem até não ajudar em nada, mas a frases são até bonitinhas, vejamos agora uma frase do livro que estou lendo atualmente: "Projeto 4 Homens" da Cindy Lu:
"Algumas pessoas ganham na loteria, outras são descobertas em um bar e há aquelas que experimentam o amor á primeira vista que resulta em casamentos duradouros e felizes. Se você está lendo este livro, provavelmente este não deve ser o seu caso"

Viu? já viram algo mais motivacional?

imagem daqui

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Mas quando eu passar no vestibular...



...eu vou me sentir assim! (vale a pena esperar carregar)
Eu sei, eu sei eu deveria estar estudando, mas eu não resisti.


Se o video não tiver aparecendo bonitinho, clique aqui

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Coragem para mudar o mundo...ou tentar mudar!


Eu cansei de ser pobre. Não só pelo fato de nas férias não poder viajar para Paris, Londres ou qualquer outro lugar no mundo, mas porque pessoas pobres me deixam exausta.
Por exemplo, ontem quando eu estava no ponto de ônibus, esperando o ônibus para ir para o cursinho, uma mulher do meu lado baforava uma bola de fumaça que o vento fez questão de soprar para o meu lado e eu lá morrendo intoxicada em silêncio, tudo isso para não perturbar a paz alheia e livre arbítrio de fumar ao ar livre (tá, eu deixei porque fiquei com vergonha mesmo). Então, passou um ônibus e eu corri para dentro dele.
Cinco minutos depois de entrar, sobe um morador de rua, desempregado, 33 anos que segundo ele " Jesus te ama, devemos ajudar uns aos outros (citações da bíblia), eu não sou católico, não sou evangélico..." não é coisa nenhuma "...mas estou pedindo uma ajuda para comer..." , para beber "...nunca assaltei" mas se precisar estamos aí né Sr. Mendigo, então depois algumas colaborações o cara sai do ônibus com mais dinheiro do que eu tinha na bolsa e ele nem precisou pagar passagem. Isso não é exaustivo?
Você dando um duro danado indo estudar para ter um futuro decente, ser uma pessoa melhor e pessoas desde o governador até o morador de rua tirando proveito de você.
Mas então, tarde da noite, depois do curso eu estava na parada again e vejo uma mulher jogar um pacote de salgadinho pela janela do ônibus que estava parado pegando passageiros, e esse tipo de falta de educação me irrita de uma maneira, que senti uma enorme vontade de pegar aquele pacotinho do chão é jogar na janela dela e dizer "Lixo é no LIXO!". Mas me faltou coragem para mudar o mundo.
Mas um dia, ahh um dia eu ainda arranco o cigarro da mão da mulher e jogo na lixeira, levanto-me no ônibus e conto a minha história verdadeira de vida e jogo o lixo na cara da mulher.
Sim eu sou uma tremenda medrosa.

P.S: Estou falando de pessoas pobres, não só financeiramente (no meu caso é financeiramente falando já que eu não posso me mudar para uma ilha paradisiaca em Dubai), mas num sentido amplo geral da coisa. Porque venhamos e convenhamos uma pessoa mal educada, mesmo rica é pobre né? Se não entenderam, o problema e de vocês!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Adversidades

Toda vez que estamos numa caminhada de sucesso, na trilha da fama ou no caminho da perfeição, eis que surge uma coisinha pequena bem no caminho chamada de adversidade.

Ahh a adversidade, ela adora nos tirar do caminho e nos fazer esquecer dos nossos objetivos. Por exemplo, eis que meus planos de recem-organizada e nova estudiosa do mundo era passar o carnaval no aconchego da minha cama, o meu lugar favorito do mundo, e passar esses lindos dias na companhia esplêndida dos livros (e da tv, mas pssiu! não conte a ninguém) e se tudo desse certo entre uma hora e outra de muito empenho, tiraria um cochilinho e se tudo ficasse mais perfeito ainda teria direito a umas escapadinhas na geladeira.
Mas eis que a adversidade, que na minha história eu chamo de mãe, resolveu que queria muito, mas muito mesmo passar uns três dias na casa do irmão dela, passou a semana todinha falando nisso e planejando, mas eu não dava muito ideia para ver se ela desistiria, e bem eu e a minha irmã adoramos parentes, principalmente aqueles que caem do céu e estavamos muito dispostas a ir (até parece!) mas para evitar confusão eu disse  para minha mãe que nós iriamos. 
Mal deu 7 da manhã de segunda, eis que minha mãe fala na porta do quarto "7 horas, vamos?" e eu tive a impressão de que ela nem dormiu só para chegarmos lá cedo. Eu como nova organizada que sou, já tinha organizado minhas roupas e meu livros, porque vocês sabem, quando eu estou comprometida com algo como estudos, respiro e bebo livros.
A estrada estava nublada e chegamos lá uma hora depois (tive a impressão que eles ainda estavam dormindo) e fomos passar um maravilhoso dia em família, tá eu fui dormir na primeira cama que eu encontrei e a minha irmã ficou no pé da minha mãe falando a cada 15 minutos que queria ir para casa.
Quando deu quase 7 horas da noite, minha irmã conseguiu convencer a minha mãe para voltar para casa, ( mas no fundo eu acho que a minha mãe ficou insatisfeita com a televisão chiando e sentiu falta da cama dela também e mal podia esperar para deitar na cama dela com a tv a cabo e ver a novela) e vieram as duas brigando e eu tentava parar parecendo aquelas crianças que acabaram de aprender a ler e leem todas as placas que veem no caminho, hora dava jeito, mas ai começava tudo de novo.
Adversidade, para que te quero?

Sim, eu tenho que parar de escrever livros ao invés de posts.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

The new Thamy: Organizada


Minha nova eu e a minha antiga eu se confrontando

Um dos passos para ser uma pessoa melhor e bem sucedida, é organização. É importante para saber de onde viemos e para onde queremos ir e como andei reparando nos últimos dezoito anos eu só tenho perdido por ser desorganizada crônica.
Quando era pequena, cansei de levar broncas da minha mãe por não guardar os meus brinquedos de volta no lugar, e não só isso, mas se eu tivesse seguido um modelo de organização eficaz, eu não teria perdido mais da metade deles ou quebrado eles sem querer quando pisava em um acidentalmente.
Quando já era uma pessoa maior, uma pré-adolescente, teria sido muito mais feliz se eu tivesse anotado todos os meus trabalhos escolares e datas de provas numa agenda coloridinha ou coisa assim e se eu tivesse me programado para fazer os deveres dois dias antes da data de entrega e estudasse pelo menos uma semana antes das provas, eu tenho certeza que teria me dado melhor do que já era, e conseqüentemente teria sido muito mais feliz. 
Anos mais tarde, eu não passei no vestibular, perdi um ano numa faculdade particular e com isso perdi dinheiro que não tinha e eu fui demitida do meu pseudo-emprego com o meu pai por ter perdido um papel muito importante, fazendo até perder a minha credibilidade, imagina se o meu chefe não fosse meu pai? estaria perdida.
 Tudo isso teria sido evitado se eu tivesse me organizado desde nova e economizado o meu tempo já que é cientificamente comprovado que 70 % das pessoas que se organizam com antecedência perdem menos tempo e menos dinheiro (tá essa porcentagem eu que inventei) e eu teria economizado os dois se tivesse estudado muito mais no ensino médio, mesmo com o curso técnico e tal, evitando assim o prejuízo de fazer ficar 6 meses no pré-vestibular para entrar numa boa faculdade.
Então, eu resolvi me organizar esse início de ano e fazer um esforço sobrenatural para ser muito mais organizada e ver se essa teoria cientifica realmente é verdade. Comecei arrumando os meus livros e arrumando uma agenda para anotar as minhas obrigações, arrumei os meus papeis importantes como boletos, contratos, recibos (eu nem fazia ideia de que tinha tudo isso até ter que encher uma pasta só com esses documentos) e estou programando os meus estudos fazendo calendários e listas (velha mania minha que eu não consigo largar embora eu saiba que nem sempre dá certo) e até arrumei o meu blog, excluindo todos os rascunhos de postagens, arrumando os marcadores e também vou programar o meu tempo, evitando assim perdê-los com coisas que não vão me satisfazer a longo prazo, como joguinhos no facebook e The sims 3.
Eu sei, eu sei tudo pelo bem da humanidade. Vou ser uma espécie de Jane, de New York Minute.


Se tudo der certo, volto aqui para contar! E se não der, eu volto também.


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

I ♥ Pizza



Eu sei que o natal foi o ano passado, mas resolvi tirar o pudim e talvez o peito de peru que resolveram habitar dentro de mim desde então, e adotar o estilo de vida totalmente novo e mais saudável.
Eu sei, que os leitores mais antigos desse blog ou talvez alguém que estava sem nada para fazer e resolveu ler os posts passados sabe muito bem das minhas tentativas fracassadas de sair para caminhar ou pelo menos comer o que a nutricionista havia me recomendado sabe, nos horários certos e todos os vegetais  e provavelmente deve estar rindo  e se perguntando porque eu não desisto nunca disso.
Mas o fato é que eu desisto sempre! Todo mundo começa na segunda, mas eu começo na terça e provavelmente dura só até alguém chegar com uma paçoquinha ( Gente, vocês não imaginam a bomba calórica que é uma paçoquinha, aqueles pequenos monstros cilindricos engordam mais do que um café da manhã! eu sei bem disso, porque na faculdade eu tive que fazer os cálculos calóricos das minhas refeições de um dia e então resolvi colocar duas benditas paçoquinhas entre o café da manhã e o almoço e passei o resto do dia me perguntando para quê eu tinha feito isso, as duas paçoquinhas eram mais calóricas do que o meu café da manhã de suco de laranja e dois pães com ricota) e de fato ninguém consegue comer só uma paçoquinha e ser feliz. Pelo menos eu não.
Então, eu sei que eu sempre desisto porque o lado macho do meu cérebro acha que dieta é coisa de gente fresca e que o importante é ser feliz comendo o que gosta, mas ele tá totalmente errado. Eu li certa vez que "quem não tem tempo para saúde, tem tempo para doença" ou alguma coisa do tipo, o que me deixou totalmente reflexiva sobre meus hábitos alimentares esdrúxulos, que geralmente é tomar qualquer coisa no café da manhã, nem beliscar no almoço, lanchar muitas roscas de queijo  a tarde e comer um macarrão instantâneo a noite tudo isso regado a muito suco. E com isso eu garanto a minha morte certa antes dos 30.
E eu nem estou falandos pizzas de borda com catupiry e cheddar e nem da batata recheada, aquela bola redonda de carboidratos com muito queijo cheddar e strogonoff de frango que só de pensar eu engordo uns dois quilos....EU COMEÇO NA SEGUNDA!


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Qual é o sexo do seu cérebro?


Acabo de compreender todo o universo da minha mente inconstante.



Para saber se você também sofre do mesmo mal que eu clique aqui:  e não se esqueça de me contar nos comentários o seu resultado (sofro de curiosidatite)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Qual é o seu objetivo de vida?


Estou lendo Memórias de uma gueixa e como todo livro bom, consigo ficar horas deitada, sentada, de pernas para o ar, de cabeça para baixo lendo sem parar por que a história envolve tanto que você se esquece que é você (e que está morrendo de vontade de ir ao banheiro) e começa a ser a personagem e entrar na história e ver as cenas na sua cabeça como se fosse de verdade e então eu parei lá no meio do livro e pensei "Essa história é totalmente a minha" tirando a parte de ser narrada no japão e tirando a fato da Chiyo (personagem principal) ser linda de morrer e ter olhos claros e talvez a parte de ter sido vendida e de eu não ter perdido os pais e tal, mas a parte em que a Chiyo nasceu numa cidade pobre e chegar num momento da vida que ela realmente não encontra um objetivo de vida e fica se perguntando qual é ele. Ela fica observando todo mundo nas ruas indo para algum lugar com algum objetivo e ela anda meio perdida sem saber qual é o seu futuro, exatamente como eu estou agora.
Mas então, ela encontra o Sr. Presidente, e tudo muda, ela arruma um objetivo, vê-lo novamente e até pensa em se tornar uma gueixa só para ficar mais tempo perto dele, embora ela não possa mais por que ela estava fadada a ser uma criada para o resto da vida.
E, bem é isso que estou esperando agora, encontrar um Sr. Presidente que me mostre qual é o meu objetivo de vida.  Não assim desse jeito, mas vocês entenderam a ideia né?
Então, embora o livro tenha um certo spoiler do que poder ser o final da Chiyo (eu sempre leio o final do livro para ter certeza de que é bom e vale a pena ler), eu não faço a mínima ideia de qual vai ser o meu final, eu tenho certeza que não vou me tornar uma gueixa e tudo o mais, mas espero que mesmo a minha vida sendo mais complicada (ou eu complicando mais do que tudo) no final eu vou ter mais do que eu espero hoje para mim.
Porque as vezes, nós achamos que estamos seguindo um caminho totalmente errado, porque queremos que outro caminho seja o certo, e no final descobrimos que o caminho errado era o certo afinal.
A vida sempre complicando as coisas.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Querida Nutricionista...

Leia primeiramente esse post:
Eu sei que continuo sendo um dos seus piores casos, e ultimamente ando comendo tanto quanto eu poderia, mas é por que eu estou muito triste e perdi o controle das minhas emoções, eu sei que deveria estar tentando sair dessa minha vida de sedentária e obesa e mostrar para o mundo que sou muito mais do que todos esperam de mim, mas está muito difícil.
Eu estava adorando seguir no curso de nutrição, mal conseguia esperar pelo próximo semestre e para aprender as matérias, e apesar de não seguir as suas dietas doutora, descobri que realmente nutrição é para mim. Adorava ficar um pouco mais tarde no laboratório de anatomia estudando o corpo de alguém que morreu há muitos anos e adorava ver cada detalhe do corpo humano.
Gostava muito de vestir o jaleco, calçar as minhas luvas cirúrgicas e ir para as aulas de laboratório analisar as coisas no microscópio ou mexer com produtos químicos e fazer as experiências. Eu conseguia passar uma tarde inteirinha fazendo cálculos de porções.
Tentei ser a melhor aluna e já me imaginava trabalhando, até que descobri não poderia mais continuar, porque meu pai acha que não é curso bom para mim, não é lucrativo. Droga de capitalismo! E o bem que eu estaria fazendo as pessoas? 
Vivo uma espécie de amor proibido por nutrição. Tento encontrar maneiras para continuarmos juntas da melhor maneira, mas está sendo difícil e por agora, tenho que esquecê-la.
Pensar nela me deprime, ver as pessoas continuando e que podem cursar me deprime, até a felicidade alheia me deixa deveras desolada, e me sinto tão incompleta e foi um aperto tão grande e um nó na garganta quando tive que renunciar tudo e seguir numa carreira diferente.
Tentarei escrever mais vezes, me mande lembranças, e não esqueça de mim.
Thamy.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

=/


 Só quero poder acertar ou errar sozinha.
Cada um tem sua vida e escolhe por si
É difícil viver a maneira dos outros, se você tem um jeito e uma maneira de fazer tudo.
talvez, agora eu só queira ficar um pouco só e não pensar em nada.


terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Sobre um coração idiota e outras histórias.

Imagem meramente ilustrativa =)

Estive pensando nas minha manias, quer dizer, ando pensando sobre tudo ultimamente, porque estou naquela fase da vida que cada decisão é decisiva no que será o resto da sua vida. E isso não é nada fácil decidir.
E então, quando eu estava filosofando em frente a televisão, num filme qualquer eu realmente descobri o meu problema: Problemas com relacionamentos.
E não quero dizer de relacionamentos com mãe, irmãos, amigos ou pessoas na rua e tal. Me relaciono muito bem até com eles. O meu problema é com relacionamentos amorosos, esses sim são graves.
Descobri que tenho medo de me apegar com alguém e fujo disso constantemente e meio que inconscientemente também eu faço de tudo para as pessoas não gostarem de mim.
E é por isso que eu não tenho namorado, porque fico o tempo todo me auto-sabotando!
Nunca estou em casa para ninguém, não respondo recados no orkut, não olho para os carinhas na rua e finjo que nunca percebi as indiretas que os interessados mandam.
O meu coração é um idiota e ele só gosta de quem não gosta dele. E como ele não é correspondido resolveu não abrir espaço para ninguém, quer dizer às vezes ele dá uma batidinha mais forte por médicos (meu coração é hipocondriaco...) e por professores (...e também meio burro.)
Eu até me lembro bem quando um amigo meu na escola disse que eu gostava de amores platônicos e eu nem dei bola. Ele estava certo o tempo todo.
Agora iniciei um sério tratamento com livros de autoajuda e estou até pensando em sair com o meu amigo que perguntou quando é que a gente ia sair e falou para eu passar na casa dele. Pensando bem, não vou exagerar, vou ficar só no livro de autoajuda mesmo.


P.S: E sabe quem é que vai interpretar um médico no próximo filme? Orlando Bloom.
Orlando Blom sempre querendo se encaixar nos meus padrões, ele sabe que não tem chances!

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